Caminhada incerta

Evangelista o encontra neste caminho e dirigindo-se à você lhe pergunta:
- Que fazes por aqui?
Aprendiz não achou palavras para responder. A vergonha paralisou-lhe a língua.
Evangelista:
- Não foi você que eu encontrei chorando fora dos muros da cidade da Destruição?
Aprendiz: - Foi a mim sim, senhor.
Evangelista:
- Então como te perdeste tão depressa do caminho que te ensinei?
Aprendiz:
- Assim que passei o Pântano da Desconfiança, um homem me persuadiu de que no município vizinho encontraria um sujeito o qual me livraria do meu fardo. Esse homem perguntou para onde eu ia ao que lhe respondi com a maior sinceridade. Lhe dei ouvidos e de pronto abandonei a estrada que você me havia indicado, seguindo por esta. Mas tive medo e estou indeciso, sem saber o que fazer.

⇒ Pensando mais um pouco, você encara como desperdício dar ouvidos à um homem tão rude como o Evangelista e continuar andando por este caminho que se mostrava duas vezes mais incerto do que ir ao Legalista e, mediante a dificuldade maior, o maior tesouro se esconderia no município da Moralidade.

⇒ Você prefere permanecer ouvindo o Evangelista e saber sobre o que ele tenha a lhe dizer, mesmo com o risco e a desconfiança de que ele até mesmo o mate pela sua desobediência, já que sua aparência é como a de um leão selvagem, prestes a devorá-lo.